Em fevereiro de 2011 o público poderá conferir o resultado do laboratório pesado de Deborah Secco para compor sua nova personagem nas telas, Bruna Surfistinha, ex-prostituta que ganhou fama ao publicar detalhes de sua profissão em um blog. Posteriormente, seus depoimentos viraram livro (que vendeu mais de 30 mil exemplares) e que agora está sendo adaptado nos cinemas em "O Doce Veneno do Escorpião".
Para a revista "VIP" de outubro, Deborah revelou passagens de sua pesquisa para viver Surfistinha com fidelidade. Isso incluiu frequentar bordéis, conviver com ex-drogados e até ingressar em uma trajetória de descoberta de sua própria sensualidade. "Não me acho uma mulher sensual. Sou desajeitada, dessas que caem e batem a cabeça. Tive que procurar um corpo diferente do meu, um andar diferente... A Bruna também não tem uma sensualidade natural, ela foi construindo isso por meio dos homens", revelou Secco.
Para se aprofundar no mundo de Raquel Pacheco (nome real de Bruna Surfistinha), a atriz precisou frequentar lugares, até então, desconhecidos. Almoçou e jantou com garotas de programa, conversou muito e descobriu que, apesar de aparentarem felicidade e força, todas caíram naquela vida por necessidade, além de partilharem o desejo de largar a profissão o mais cedo possível.
"Eu as via jantando, saindo, se arrumando, saindo de programas. Acompanhava todo o movimento da madrugada ou mesmo do dia inteiro, porque era de dia que o movimento crescia, já que era a hora em que os homens casados podiam sair de casa", disse.
Raquel é uma exceção. Diferente da maioria das garotas de programa que entram no ramo por falta de opção, ela ingressou neste mundo para chocar. "Mas, no filme a gente não julga. Não faz apologia e nem condena. A gente só conta uma história. Uma história triste, claro, mas que - no caso de Raquel - teve um final feliz", contou DeborahNa opinião da intérprete, a pesquisa se dificultou mesmo durante as gravações em que a personagem Bruna Surfistinha se envolve com drogas. Para aquele momento específico, a atriz teve que se aprofundar no assunto, e chegou a conviver com ex-drogados para conhecer os sentidos e os sintomas de um viciado.

"As cenas servem mesmo para contar uma história. Nenhum sexo gratuito. Fizemos mais para contar o momento em que ela descobre seu poder como mulher sensual." A atriz conclui ainda que, diferente das gravações em que finge estar drogada, nas cenas de sexo ela já possuia uma certa experiência. "Não como prostituta, claro,[risos], mas tenho experiência da coisa prática, digamos assim", afirmou.
Fonte : http://entretenimento.br.msn.com/famosos/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=25758155&page=0
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